segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Marta Cardoso - A Entrevista

Define-se como teimosa e romântica. Emociona-se com as coisas simples da vida e deixa uma mensagem àqueles que sonham com o mundo da televisão. 


Quem é a Marta Cardoso para lá daquilo que todos conhecemos?
É uma pessoa muito simples, que precisa de pouco para viver, que se adapta muito facilmente a todas as situações e, acima de tudo, valoriza o presente e nunca chora o que não tem – agradece tudo o que a vida lhe dá com alegria e muita palhaçada à mistura!!!

A Marta deu-se a conhecer no Big Brother. Esperava permanecer em televisão ou foi algo que aconteceu com o tempo e com a sua persistência?
Não esperava mas ganhei-lhe o gosto e fiz disso um objectivo. Levei 10 anos a consegui-lo. J

Disse numa entrevista que gosta de testar os seus limites e que nunca temeu que a fama acabasse. Este espírito de luta ainda se mantém?
Quando desaparecer, eu deixei de ser eu!

Ao longo do seu percurso passou por vários Realitys Shows. Qual foi o mais marcante?
Todos me marcaram à sua maneira: o Big Brother pela idade (e novidade), o Circo das celebridades pela componente mais física e o “perdidos na tribo” pela situação extrema. Aprendi com todos! E adorei todos.

A Rádio também fez parte da sua vida. Como foi a experiência na Rádio Voz de Alenquer?
Foi fantástico porque a comunicação está centrada na voz, na dicção, na emoção que as palavras têm de transmitir e, pela primeira vez, não ter de me preocupar com maquilhagem e vestidos foi fantástico!


A Marta define-se como uma pessoa coerente. Sente essa coerência no seu percurso profissional?
Sinto. Tenho dado passos lentos mas sólidos, como eu gosto.

O que é que as pessoas lhe dizem na rua?
Que gostam de mim, que me admiram, pedem conselhos, é muito giro.

Tem passado por vários programas, quer como comentadora, quer como apresentadora. O que gostava mais de fazer actualmente no campo profissional?
Exactamente o que estou a fazer. Tiro sempre partido de cada fase, absorvo tudo, dou tudo de mim e divirto-me. O futuro? Só deus sabe. Mas o que quer que seja, será bem-vindo.

A TVI tem apostado em si. Sente que é uma aposta para manter?
Não sei. Nem me vou pôr adivinhar. A única coisa que posso fazer é agradecer, trabalhar e rezar para não defraudar quem tem acreditado em mim.

Já foi abordada por outra estação de televisão?
Não, nunca.

Ainda na televisão, qual é, para si, o melhor momento que viveu em televisão?
Todos, não consigo escolher um.

E o mais insólito?
Não tenho nenhuma historia insólita, felizmente correu sempre tudo bem.

A Marta é mãe. Como é que o seu filho vê a sua profissão? O que é que ele lhe diz sobre o seu trabalho?
Ele acha giro, mas normal. Sempre me conheceu nesta “vida”. Não se deslumbra com nada.

A Marta assume-se como romântica. Até que ponto?
Sou bastante, mas sem loucuras.

O que é que a emociona?
As coisas mais simples, as crianças e os filmes dramáticos.


Como é que alguém consegue tirá-la do sério?
É muito difícil…

Quando olha para o estado do País, o que é que pensa?
Penso que nada acontece por acaso… Infelizmente.

O que é que lhe apetece dizer a quem nos governa?
Nem sempre o que queremos e o que somos capazes são uma e a mesma coisa…

Que conselhos deixa àqueles que sonham com o mundo da televisão?
Que trabalhem, que lutem, mas com humildade.

Partilhe connosco o que lhe passa pela cabeça neste preciso momento.
Tenho tanta roupa para estender e estou aqui ao computador... (risos)

Obrigado, Marta!


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