Passamos
os tempos a ouvir promessas, desde crianças até, e muitas delas não são sequer
cumpridas. Muitas delas são, aliás, uma espécie de silenciador do qual não nos
apercebemos. E não nos apercebemos porque queremos, a todo o custo, uma
resposta que nos satisfaça ou alivie, mesmo quando sabemos que nada passará de palavras.
Com
o tempo, e acima de tudo com as experiências que a vida nos proporciona, das
duas, uma: ou nos acostumamos às promessas que não se cumprirão, ou esperamos «Ser
para Crer».
Tudo
passa a ser mais simples quando não criamos expectativas em relação aos outros
e àquilo que podem ou não proporcionar-nos. O tempo carrega menos ansiedade
quando passamos a guiar-nos mais pelos actos que pelas palavras que, com o
tempo e mau uso, perderam credibilidade.
Não.
Não podemos esperar tanto assim das pessoas que muito falam e pouco cumprem. A
vida faz-se de actos, sejam eles bons ou maus, e acompanha-se de palavras.
Amemo-las mas não as usemos levianamente, em prol de conquistas sem sentimento,
com promessas interiores que jamais se expressarão.
Como
tudo na vida, o melhor é deixarmos «Ser para Crer» …
Por Filipe Carvalho
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