sábado, 28 de março de 2015

Ser para Crer




Passamos os tempos a ouvir promessas, desde crianças até, e muitas delas não são sequer cumpridas. Muitas delas são, aliás, uma espécie de silenciador do qual não nos apercebemos. E não nos apercebemos porque queremos, a todo o custo, uma resposta que nos satisfaça ou alivie, mesmo quando sabemos que nada passará de palavras.

Com o tempo, e acima de tudo com as experiências que a vida nos proporciona, das duas, uma: ou nos acostumamos às promessas que não se cumprirão, ou esperamos «Ser para Crer».

Tudo passa a ser mais simples quando não criamos expectativas em relação aos outros e àquilo que podem ou não proporcionar-nos. O tempo carrega menos ansiedade quando passamos a guiar-nos mais pelos actos que pelas palavras que, com o tempo e mau uso, perderam credibilidade.

Não. Não podemos esperar tanto assim das pessoas que muito falam e pouco cumprem. A vida faz-se de actos, sejam eles bons ou maus, e acompanha-se de palavras. Amemo-las mas não as usemos levianamente, em prol de conquistas sem sentimento, com promessas interiores que jamais se expressarão.

Como tudo na vida, o melhor é deixarmos «Ser para Crer» …

Por Filipe Carvalho

Sem comentários:

Enviar um comentário