segunda-feira, 16 de março de 2015

Meu amor, até quando?


Imagem retirada do Google


Espero encontrar-te, meu amor. No meio de todos os nossos erros, eu espero que haja espaço para te encontrar. Muda de vida, de pessoas, de atitudes, mas tu sabes que tudo o que é de coração não muda com um simples estalar de dedos. E eu também sei, meu amor… Sei que no meio de muitos erros e vidas, estás tu e o teu sorriso. Sei que no meio dos problemas, no porto de abrigo que idealizo, estás tu. É lá que te encontro, num abraço forte e profundo, onde não há espaço para os horrores da vida.

Nesse abraço beija-te o meu pensamento, pensamento que faz de ti o amor da minha vida. Vida que acaba todos os dias ao ver que partiste, e que renasce todos os dias ao relembrar-te em canções, espaços e sorrisos.

Fomos a história que ficou por escrever. As mãos que ficaram por dar. Os corpos que se uniram em noites sem fim, em busca da paixão que sufoca, magoa, felicita e envolve de forma ardente, no meu corpo que ainda te sente.

Continuamos a ser a história que ficou por viver. As viagens por fazer. O mundo por conhecer. Continuamos um do outro porque é de coração que te encontro sempre que acordo e não ocupas na cama o lugar que te deixei na vida. Continuamos vivos porque não sei ver-te morrer. Ou então, que morram comigo os sonhos que sonhei porque sem ti, meu amor, nem eu sei quem serei, para onde irei.

É muito tarde e a tua mão já não puxa a minha para dormir, no teu jeito de me prender a ti para que não fuja. Então é mais uma noite em que te procuro e espero, num quase desespero, do qual não me desapego.

Amanheceu, não voltei a ser teu. Qual vida esta que te perdeu?
Mais um dia, depois de tantos… Meu amor, até quando...?


Por Filipe Carvalho
Janeiro 2015


Sem comentários:

Enviar um comentário