Fotografia retirada do google |
Foi
no passado dia 3 de Fevereiro que estreou o programa «Queridas Manhãs» na SIC,
que juntou João Paulo Rodrigues, vindo da TVI, a Júlia Pinheiro. Esta dupla
anunciou-se como «a mais animada das manhãs portuguesas» e o lema era «a
animação escreve-se com J». As manhãs da SIC subiram ligeiramente no que toca a
audiências mas não o suficiente para ultrapassar o líder «Você na TV!» da TVI.
João
Paulo Rodrigues é um grande reforço para a SIC. Ele canta como ninguém,
representa muitíssimo bem e está mais do que pronto para a apresentação, embora
lhe encontre ainda algumas fragilidades que, com tempo e trabalho, irão
desaparecer.
No
entanto, estas fragilidades são também provocadas por Júlia Pinheiro e disso
não tenho dúvidas. Hoje, ao assistir a mais um programa, senti que o Jota da
SIC sente algum receio de interromper a parceira. Talvez por respeito à figura
que o acompanha, sim, mas isso passa para quem assiste e não é bom. Não lhes dá
a credibilidade enquanto dupla.
Já
Júlia Pinheiro, assume o programa, quase como se o apresentasse sozinha,
deixando para trás o colega que parece apenas ter voz quando chegam os momentos
de humor, representação, canto ou «palhaçada». Acho mal. Acho mal porque gosto
do João Paulo Rodrigues e sei que pode ser um apresentador completo se o
deixarem crescer e falar. É preciso que lhe seja dado espaço para arriscar e
errar porque talento não lhe falta e, para a dupla, é essencial a sintonia.
O
medo que João Paulo Rodrigues tem de interromper, aliado ao medo de Júlia
Pinheiro de que algo possa correr mal quando o colega abre a boca, não ajuda. É
preciso reforçar a confiança sem medos de errar e a Júlia, que é uma grande profissional, sabe.
Força,
João!
Opinião de Filipe Carvalho
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