domingo, 25 de maio de 2014

Alexandre Malveiro - The Voice Portugal


Alexandre no programa The Voice Portugal da RTP1

Actor e cantor. Tentou a sua sorte no programa de televisão «The Voice Portugal» da RTP e conta-nos agora como foi a sua experiência neste formato.


Quem é o Alexandre Malveiro?
O Alexandre Malveiro é uma pessoa como outra qualquer, que valoriza a amizade, a cumplicidade, o riso, o amor. Sou uma pessoa com defeitos também, ninguém é perfeito. A teimosia consegue dominar muitas vezes a minha vida. Sou "viciado" no mundo do espectáculo, da arte e da comunicação. Teatro, música, escrita, rádio, dança. Sou uma pessoa que não desiste facilmente e que faz de tudo para conseguir alcançar os seus objectivos.

Consegues eleger uma área do mundo do espectáculo na qual tenhas mais vontade de trabalhar?
Consigo. É a música, claramente.

Fala-me um pouco do teu percurso artístico.
Desde criança que cantava mas nada a sério. No ano em que terminei o ensino básico, entrei para o grupo de teatro da escola que frequentava. Nesse mesmo ano descobri a minha paixão pelo teatro. No ano seguinte, de forma a completar o ensino secundário, fiz audições para o curso profissional de artes do espectáculo (teatro) e entrei. Desde então, comecei a trabalhar mais a parte teatral, deixando a música um pouco de lado. Entretanto, comecei a cantar de novo nas festas de verão no Algarve e a compor os meus próprios temas. Organizei concursos como o «X Factor» e «Portugal tem talento» de forma a conseguir descobrir novos talentos. De vez em quando, canto nas ruas de Lisboa. Não o faço pelo dinheiro mas por gostar mesmo de cantar pelas ruas da nossa capital.

Com tantas actividades, há tempo para todas elas?
Quando gostamos do que fazemos, conseguimos ter tempo para tudo e muito mais!

Disseste também que organizaste concursos como o «Factor X» e «Portugal tem Talento». Fala-me desses concursos.
Arranjei uma equipa de trabalho. Anunciámos com cartazes as inscrições, de seguida as audições, recebemos as inscrições dos concorrentes e começámos com as pré-selecções. Depois, as audições abertas ao público em geral. Desta forma ficaram seleccionados os finalistas. Seguiu-se a fase de preparação da gala final. Ensaios, venda de bilhetes, ensaios de luz, som, coreografias, músicas, convites para o compor o júri que nas duas edições contou com Carlos Costa do programa ídolos e a nossa grande actriz Rita Ribeiro. A gala tinha um serviço de catering e muita animação!

Depois de todas estas actividades e apostas da tua parte na tua carreira artística, pudemos ver-te e ouvir-te no «The Voice Portugal» da RTP1. Como é que surgiu a ideia de participar neste talent-show?
Antes de mais, adoro o formato do concurso. Sou um espectador assíduo do The Voice USA e Inglaterra. Resolvi tentar a minha sorte e ver até onde conseguia chegar.



Antes de chegar à prova cega, tiveste de participar nas pré-selecções. Como é que correu?
Foram duas pré-selecções bastante rígidas em que os nervos dominavam. Na minha opinião, acho que correram bem, dei o meu melhor. Mostrei o quanto queria chegar longe, foram longas horas de espera, longas horas de constante nervosismo, mas foi uma experiência brutal. Ficar no TOP 100 perante milhares de concorrentes por todo o país foi muito bom.

Depois dá-se a derradeira prova cega onde nenhum dos mentores virou a cadeira para que pudesses ficar a concurso mais tempo. Como é que te sentiste nesse momento?
Sinceramente, é uma sensação de perda porque não tinha a noção do que me esperava depois das provas cegas passarem na TV. Uma sensação de perda porque foi muito tempo investido, muitas horas, muito trabalho, muitas esperanças envolvidas, muitos sonhos do que poderia acontecer... Fiquei em baixo, sim, como todos os concorrentes que não passaram ficaram mas, de certa forma, não trocaria a experiência por nada. Estou contente com a minha prestação, sei que o público também gostou e isso é o mais importante. Acredito no destino. Se não foi desta, não tinha que ser. Agora a minha missão é transformar um não num grande sim.



Se pudesses voltar à prova cega, levarias outro tema a concurso?
Por questões de contrato não posso entrar em pormenores em relação à escolha dos temas nem em relação ao tema que cantei nas provas cegas. Mas sim, acho que levaria outro tema às provas cegas. Apesar de até ter sido bom levar o Euphoria, música que ganhou a eurovisão na RTP, para os mentores ficarem a conhecê-la.

Que tema escolherias?
I belive i can fly de R. Kelly ou Proud Mary da Tina turner.


Rui Reininho, Anselmo Ralph, Mariza Liz e Mickael Carreira. Qual o teu mentor preferido?
Acho que a Marisa Liz.

Porquê?
Temos um estilo musical parecido, acho que nos iriamos dar muito bem, e iriamos trabalhar muito bem juntos.

Depois desta participação, suponho que tenhas recebido inúmeras mensagens de fãs, familiares e amigos. O que é que mais te disseram sobre a tua prestação no programa da RTP?
Recebi inúmeras mensagens, sim. No geral quiseram dar-me os parabéns pela coragem e pela prestação, dizendo que gostaram da minha prova cega, que gostaram da entrega que tive em palco, e que foi muito bom ver a "revolta" do público em geral por não ter passado. É sinal que gostaram do que viram… No geral, tenho recebido bastante conforto do público português e não só.

Surgiram novas oportunidades a nível musical depois desta passagem pelo The Voice Portugal?
Sim, surgiam propostas e novos projectos dos quais só posso ainda revelar os meus próximos dois concertos já confirmados em Julho, dias 20 e 21, na fonte luminosa no parque da Alameda em Lisboa.

Sobre esses dois concertos, o que podes revelar?
Posso revelar que finalmente vão conhecer o Alexandre Malveiro.

Deixa-nos então o convite para os concertos.
Convido todos a vir nos próximos dias 20 e 21 de Julho, na fonte luminosa da Alameda em Lisboa, a partir das 21:30 com entrada gratuita. Prometo que haverá muita animação, músicas de todas as gerações e muita dança.

Enquanto cantor, quais os estilos musicais com os quais mais te identificas?
Pop, fado, jazz.

O que esperas estar a fazer daqui a dez anos?
Muito sinceramente, espero estar a pisar os grandes palcos de Portugal e arredores.

Apenas como cantor?
Como cantor e actor.

Se os teus sonhos falassem, o que diriam de ti?

Diriam que um dia vou conseguir chegar a eles, basta acreditar em mim!


Se quiser estar a par do trabalho do Alexandre Malveiro, pode segui-lo através da sua página de facebook oficial, aqui. Veja também outras das suas actuações aqui.

sábado, 24 de maio de 2014

760, liga, tenta!




O 760 pegou e não há volta a dar! A cada programa de televisão dos canais generalistas, lá está ele a ser divulgado de todas as maneiras e feitios. Mudam as caras que o anunciam, muda a dinâmica do passatempo, mas a essência está lá: "Ligue, ligue as vezes que quiser e puder porque estará a habilitar-se a este fantástico prémio garantido que temos para lhe oferecer".

A verdade é que, apesar dos prémios verdadeiramente avultados, ninguém dá nada a ninguém assim, de mão beijada e, por isso mesmo, é que são pagos os 0,60€ + IVA por cada chamada. Segundo sei, o valor total de chamadas contabilizadas no final de cada programa ultrapassa, muitas vezes, o dobro ou o triplo do valor oferecido, valor que faz com que parte do programa esteja pago. É um grande negócio para as televisões, garantindo-lhes assim vários milhões de euros anualmente.

Nada contra. Negócios são negócios. O que é verdadeiramente mau é passar os programas a ouvir "ligue, não perca esta oportunidade" ou "já imaginou o que pode fazer com este dinheiro? Pagar contas, viajar, comprar o material escolar para os seus filhos, pode até poupar para uma eventualidade. Não perca a oportunidade porque este dinheiro vai, com certeza, ajudar a melhorar a sua vida". Isto faz com que o conteúdo do programa seja maioritariamente o passatempo e que, o verdadeiro conteúdo, aquele que esperamos que nos ensine ou entretenha, passe para segundo plano. Algo aqui está errado e a tornar-se extremamente cansativo para quem vê e ouve.

Está na altura de fazer diferente e arranjar alternativas, sim?
Se concorda com esta opinião, não ligue o 760. Dê a sua! Não gasta 0,60€ + IVA!

domingo, 18 de maio de 2014

Impossível é não viver


Se te quiserem convencer de que é impossível, diz-lhes que impossível é ficares calado, impossível é não teres voz. Temos direito a viver. Acreditamos nessa certeza com todas as forças do nosso corpo e, mais ainda, com todas as forças da nossa vontade. Viver é um verbo enorme, longo. Acreditamos em todo o seu tamanho, não prescindimos de um único passo do seu/nosso caminho. 

Sabemos bem que é inútil resmungar contra o ecrã do telejornal. O vidro não responde. Por isso, temos outros planos. Temos voz, tantas vozes; temos rosto, tantos rostos. As ruas hão-de receber-nos, serão pequenas para nós. Sabemos formar marés, correntes. Sabemos também que nunca nos foi oferecido nada. Cada conquista foi ganha milímetro a milímetro. Antes de estar à vista de toda a gente, prática e concreta, era sempre impossível, mas viver é acreditar. Temos direito à esperança. Esta vida pertence-nos. 

Além disso, é magnífico estragar a festa aos poderosos. É divertido, saudável, faz bem à pele. Quando eles pensam que já nos distribuíram um lugar, que já está tudo decidido, que nos compraram com falinhas mansas e autocolantes, mostramos-lhes que sabemos gritar. Envergonhamo-los como as crianças de cinco anos envergonham os pais na fila do supermercado. Com a diferença grande de não sermos crianças de cinco anos e com a diferença imensa de eles não serem nossos pais porque os nossos pais, há quase quatro décadas atrás, tiveram de livrar-se dos pais deles. Ou, pelo menos, tentaram. 

O único impossível é o que julgarmos que não somos capazes de construir. Temos mãos e um número sem fim de habilidades que podemos fazer com elas. Nenhum desses truques é deixá-las cair ao longo do corpo, guardá-las nos bolsos, estendê-las à caridade. Por isso, não vamos pedir, vamos exigir. Havemos de repetir as vezes que forem necessárias: temos direito a viver. Nunca duvidámos de que somos muito maiores do que o nosso currículo, o nosso tempo não é um contrato a prazo, não há recibos verdes capazes de contabilizar aquilo que valemos. 

Vida, se nos estás a ouvir, sabe que caminhamos na tua direcção. A nossa liberdade cresce ao acreditarmos e nós crescemos com ela e tu, vida, cresces também. Se te quiserem convencer, vida, de que é impossível, diz-lhe que vamos todos em teu resgate, faremos o que for preciso e diz-lhes que impossível é negarem-te, camuflarem-te com números, diz-lhes que impossível é não teres voz. 



José Luís Peixoto, in 'Abraço' 

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Queridas Manhãs... Então e o João?!


Fotografia retirada do google


Foi no passado dia 3 de Fevereiro que estreou o programa «Queridas Manhãs» na SIC, que juntou João Paulo Rodrigues, vindo da TVI, a Júlia Pinheiro. Esta dupla anunciou-se como «a mais animada das manhãs portuguesas» e o lema era «a animação escreve-se com J». As manhãs da SIC subiram ligeiramente no que toca a audiências mas não o suficiente para ultrapassar o líder «Você na TV!» da TVI.
João Paulo Rodrigues é um grande reforço para a SIC. Ele canta como ninguém, representa muitíssimo bem e está mais do que pronto para a apresentação, embora lhe encontre ainda algumas fragilidades que, com tempo e trabalho, irão desaparecer.
No entanto, estas fragilidades são também provocadas por Júlia Pinheiro e disso não tenho dúvidas. Hoje, ao assistir a mais um programa, senti que o Jota da SIC sente algum receio de interromper a parceira. Talvez por respeito à figura que o acompanha, sim, mas isso passa para quem assiste e não é bom. Não lhes dá a credibilidade enquanto dupla.
Já Júlia Pinheiro, assume o programa, quase como se o apresentasse sozinha, deixando para trás o colega que parece apenas ter voz quando chegam os momentos de humor, representação, canto ou «palhaçada». Acho mal. Acho mal porque gosto do João Paulo Rodrigues e sei que pode ser um apresentador completo se o deixarem crescer e falar. É preciso que lhe seja dado espaço para arriscar e errar porque talento não lhe falta e, para a dupla, é essencial a sintonia.
O medo que João Paulo Rodrigues tem de interromper, aliado ao medo de Júlia Pinheiro de que algo possa correr mal quando o colega abre a boca, não ajuda. É preciso reforçar a confiança sem medos de errar e a Júlia, que é uma grande profissional, sabe. 

Força, João! 



Opinião de Filipe Carvalho



quarta-feira, 14 de maio de 2014

SIC, «O Poder do Amor» e o poder das más escolhas


Fotografia retirada do Google

A estação de Carnaxide estreia no próximo dia 25 de Maio o reality-show «O Poder do Amor». Este formato será apresentado por Bárbara Guimarães e irá pôr à prova oito casais, entre eles, anónimos e famosos, que terão de provar o quão bem se conhecem e até onde são capazes de ir pelo bem do amor que sentem.
Esta nova aposta contará, no que diz respeito a concorrentes famosos, com Cláudia Jacques, Gisela Serrano Cátia Palhinha e Quimbé, com respectivos companheiros. Sabe-se também que o programa não terá diários, contando apenas com as galas de domingo que serão gravadas.
O programa é produzido pela FremantleMedia e será gravado num hotel agora transformado em casa.
Fotografia retirada do Google
Ora, para começar, o programa perde muito por ser gravado e termina a perder pela escolha da apresentadora que, para mim, não dá uma para a caixa. Bárbara Guimarães não é espontânea, tem uma dicção que envergonha um bom apresentador de televisão e não me parece que vá dar conta do recado quando se fala de um reality-show. Do meu ponto de vista, falta muita segurança à apresentadora que é apenas a escolha por ter contrato e não poder estar parada.
Para piorar, e não menos importante para o insucesso do programa, vão buscar Cláudia Jacques que nada acrescenta à televisão, sendo ela já batida em programas do género. Sim, também sei que Cátia Palhinha e Gisela Serrano também o são mas o seu histórico também é diferente e mais apelativo para o público.
Parece-me que este programa não vai longe no que diz respeito a audiências e que foi apenas colocado por falta de melhor hipótese e, pior, por falta de estratégia por parte da SIC.
Como aspecto positivo, ressalvo o facto de ser um programa diferente daqueles que a concorrência apresenta aos domingos à noite. Aos que estão cansados das cantorias, eis a alternativa.
Esperar para ver... Ver para crer!
Artigo de Opinião
Por Filipe Carvalho

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Aos bons malandros




Sonhamos todos os dias. Acordamos e adormecemos com o mesmo pensamento por achar que esse é o nosso verdadeiro caminho. Suponho que muitos sonhem, que muitos acreditem e que muitos trabalhem por isso e para isso. No entanto, estamos rodeados dos bons malandros que também sonham. Que também acordam e adormecem a pensar nos seus sonhos. Mas, estes bons malandros, nada mais fazem do que manter viva nas suas cabeças a esperança de que tudo poderá cair do céu. Não cai. 
Às vezes as oportunidades surgem. Mas os bons malandros, que julgam ter tido talento suficiente, tiveram sorte. Depois, mantêm a sorte a trabalhar de forma mediana, ou nem isso. Em cima do joelho, segundo sei, também se concretizam sonhos. Mas em cima do joelho não vem de coração. Vem do ‘desenrasca’, tipicamente utilizado pelos bons malandros que supostamente se vão safando com o passar dos dias. Mas, desenganem-se os bons malandros porque, com toda a certeza, têm os dias contados. Em cima do joelho não resulta sempre, a sorte não está sempre presente e o talento, esse não ajudará se não tiver havido o trabalho, a inteligência, a criatividade, a dedicação e o esforço – tudo se resume ao amor por aquilo que se faz e quer fazer. 
Aos bons malandros, o seguinte: nenhuma casa se começa pelo telhado. Nenhum diamante falso brilha para sempre.  Aos falsos diamantes eu chamo apenas figurantes especiais temporários. Talvez o respeito seja arte de outros tempos. Mas, comigo, para mim, e para as pessoas para quem trabalho, os bons malandros existem apenas na cabeça deles.

Filipe Carvalho

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Aos teus e aos meus. Aos nossos... Sonhos?





Tu… Tu que tens o poder… Como te sentes? Como é que te vês? Pergunto-te isto porque sei como me sinto e me vejo. Queres saber como? Amarrado. Eu estou amarrado. Estou preso às tuas decisões que não têm passado por mim. Nem por ele. Elas não passam por nós. Talvez se cruzem com outros que aos meus olhos são invisíveis. Não sei bem quem és. Sinto bem o que me fazes. Ou por outra, sei bem o que não me tens deixado fazer. Se adormeço e acordo todos os dias, também é na esperança que me olhes e me coloques onde estão os meus sonhos. Eu sou a voz de muitas vozes mas tu ainda não sabes. Porque não me deixas fazer-te saber. Escrevo-te e não me respondes. Candidato-me e tu ignoras. Faço-me ouvir e tu fazes de ti surdo. Se te questiono tu és mudo. Não és resposta. Vejo que és e não és e, por tua causa, eu deixo de ser. Até quando?! Nas minhas veias correm sonhos. Sonhos que não se apagam. Que não se vão embora. Sonhos. Tu tens sonhos? Tu tiveste sonhos? Como é que os trataram quando precisaste que fossem ouvidos? Eu sou, de alguma forma, quem tu já foste e um dia, quando me for dada a oportunidade de o ser, serão os teus, aqueles que te pertencem, a estar onde estou agora. E depois? Lembrar-me-ei de hoje? Não sei. Sei que te grito, acordado ou não, todos os dias da minha vida. Sou feito do sonho. Somos feitos dos sonhos. Sou feito de vontade e não és tu que a vais fazer fugir. Não podes ser tu. Eu olho para mim e quero ser. Quero estar. Quero ficar. Quero continuar a sonhar. Aos teus e aos meus… Aos nossos sonhos... Um bom lugar para ficar. Para estar...  Para ir e voltar que este mundo sabe a pouco a quem se permite sonhar (...)


Filipe Carvalho

domingo, 4 de maio de 2014

Rising Star, TVI - A próxima queda

Fotografia retirada do google


«Rising Star - A Próxima Estrela» estreou hoje e é, para mim, uma péssima escolha da TVI. É um talent-show, como muitos outros, com uma única diferença: a votação. Votação que, do meu ponto de vista, faz com que algumas partes do programa se tornem extremamente maçadoras. O compasso de espera entre o check in e a conversa com familiares e amigos é cansativo e sem ritmo. Este novo método de votação faz com que na maior parte do programa se espere pelo funcionamento da aplicação.
Pedro Teixeira, apesar de estar visivelmente nervoso, cumpre bem a missão que lhe foi atribuída. Em relação a Leonor Poeiras, nunca tive dúvidas. Tem garra, é segura, sabe bem o que faz. Merece o destaque que lhe foi dado depois de ter visto terminar o seu vínculo de exclusividade com a estação de Queluz de Baixo. Espero que a valorizem mais.

Fotografia retirada do google - Pedro Teixeira e Leonor Poeiras - Os apresentadores

Já o painel de jurados é, sem dúvida alguma, o que mais me desilude neste novo programa da TVI. Apesar de apreciar o trabalho da grande Rita Guerra, e de gostar de Pedro Ribeiro, o conjunto não me convence. Não tem carisma. Falta mais emoção. Faltam nomes maiores da música portuguesa. Mais impacto.


Fotografia retirada do google - Júri - Rita Guerra, Cuca Roseta, Pedro Ribeiro e Carlão

Posto isto, «The Voice Portugal», da RTP1, continua a ser a minha escolha para as noites de domingo.

Artigo de Opinião.