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o amor é duro quando se faz presente apenas na cabeça e no coração. É difícil
pensar-te e revelar-te quando já foste, e já não és, aquilo que ainda me és.
É
confuso porque o amor também o pode ser. É distante porque a tua presença,
aquela dos abraços apertados, já não é constante. É duro sentir o amor quando
ele se revela em dor. É igualmente duro sentir que já não te sinto e que o
futuro, contigo, acabou.
Morreu
junto com tudo aquilo que algum de nós um dia sonhou. Liberto-me em jeito de
palavras, revelando-te mais em pensamento, nesta minha forma de ter-te mais
perto.
Houve
tempos em que o amor parecia para sempre. Noutros tempos, parecia querer acabar.
O amor dói.
Não
é tudo, mas é a base de tudo, e nós perdemo-la em jeito de quem não soube nem
quis lidar com ele. O amor.
E
o que é que fica? O que é que vai? Como é que te sentes sem mim enquanto só
penso em ti? Ainda dormes do mesmo jeito?
Talvez
um dia, numa destas muitas caminhadas, consiga encontrar respostas. Talvez te
encontre e te sorria, como sorri em tantos dias, como quem sorri para alguém
que quer muito… Como é que te sentes sem mim? Eu já não sei (…)
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