A RTP perde um nome de peso: João Baião. Não é insubstituível, de facto, porque ninguém o é, mas é uma perda que faz mossa à programação da RTP. Depois da saída de Malato das tardes da estação pública, veio Jorge Gabriel fazer a substituição e ficará, segundo consta, até Maio, altura em que surgirá o novo talk-show apresentado por Herman José, cuja parceira de programa não está ainda escolhida.
João
Baião passou para as manhãs da RTP juntamente com Tânia Ribas de Oliveira
porque era realmente necessário fazer frente à concorrência naquele horário. Foram
uma excelente escolha. Há verdade, muita cumplicidade, profissionalismo e muita
alegria na praça que se quer como tal. Digo até que não encontrava essa
verdadeira alegria na dupla que antes abraçava o programa.
Agora,
com Baião de saída para a SIC, como serão as manhãs da estação pública? Eu aposto na
continuidade de Tânia Ribas de Oliveira mas não com Jorge Gabriel. Falta ao
apresentador, do meu ponto de vista, uma alegria genuína para cativar
verdadeiramente o público das manhãs. E é disso que a RTP precisa para as
manhãs. Precisa de vida, alegria sem temer o ridículo, precisa de verdade.
Verdade no que se faz, no que se diz, naquilo que se sente. Portugal tem
fabricado muitas apresentadoras de televisão mas tem falhado no que diz respeito
a apresentadores e isso nota-se na altura de escolher.
Parece-me
que está na hora de apostar em novas caras masculinas. Parece-me que está na
hora da RTP fazer a diferença, arriscar e ganhar. A RTP precisa, de uma vez por
todas, de estabilidade para poder competir e sair vencedora. Merece-o porque a RTP é de todos nós.
Opinião Por Filipe Carvalho
Opinião Por Filipe Carvalho
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